UMBANDA UMA RELIGIÃO UNIVERSAL

RELIGIÃO UNIVERSAL Responder |Ricardo Zapparoli para duee
mostrar detalhes 15/10/09



UMBANDA, UMA RELIGIÃO UNIVERSAL


No Estado do Rio de Janeiro, cerca de 1920, foi fundado o primeiro centro de umbanda, que teria nascido como dissidência de um kardecismo que rejeitava a presença de guias negros e caboclos, considerados pelos espíritas mais ortodoxos como espíritos inferiores.
De Niterói, esse centro foi se instalar numa área central do Rio em 1938. Logo seguiu-se a formação de muitos outros centros desse espiritismo de umbanda, os quais, em 1941, com o patrocínio da União Espírita Brasileira, promoveram no Rio o Primeiro Congresso de Umbanda, congresso ao qual compareceram umbandistas de São Paulo.
A fundação, nos anos 20, daquele primeiro centro de umbanda no Rio de Janeiro, como dissidência pública e institucionalizada do kardecismo, num processo de valorização de elementos nacionais, como o caboclo e o preto-velho, que são espíritos de índios e escravos, deve ter representado uma forma de acomodação seletiva, um movimento de rearranjo entre duas alternativas confluentes na perspectiva dos fundadores da umbanda: uma mais rica em conteúdos doutrinários, a outra mais centrada em práticas rituais. O kardecismo como religião de salvação, religião da palavra, o candomblé como religião ritualística, de manipulação do destino.
A umbanda que nasce retrabalha os elementos religiosos incorporados à cultura brasileira por um estamento negro que se dilui e se mistura no refazer das classes sociais, numa cidade que, capital federal, é branca, mesmo quando proletária; culturalmente européia; que valoriza a organização burocrática da qual vive boa parte da população residente; que premia o conhecimento pelo aprendizado escolar em detrimento da tradição oral; e que já aceitou o kardecismo como religião, pelo menos entre setores importantes fora da Igreja Católica. “Limpar” a religião nascente de seus elementos mais comprometidos com a tradição iniciática secreta e sacrificial é tomar por modelo o kardecismo, capaz de expressar ideais e valores da nova sociedade republicana, ali na sua capital. Os passos decisivos foram a adoção da língua vernácula, a simplificação da iniciação, com a eliminação quase total do sacrifício de sangue, iniciação que ganha, ao estilo kardecista, características de aprendizado mediúnico público, o desenvolvimento do médium. Mantém-se o rito cantado e dançado dos candomblés, bem como um panteão simplificado de orixás, já porém há muitos anos sincretizados com santos católicos, reproduzindo-se, portanto, um calendário litúrgico que segue o da Igreja Católica, publicizando-se as festas ao compasso desse calendário. Entretanto, o centro do culto no seu dia a dia estará ocupado pelos guias, caboclos, pretos velhos e mesmo os “maléficos” e interesseiros exus masculinos e femininos, as pombagiras, já cultuados em antigos candomblés baianos e provavelmente cariocas (Prandi, 1994b).
Na umbanda que se consolidará a partir de então, a presença da entidade no transe ritual volta-se mais para a cura, limpeza, aconselhamento dos fiéis e clientes, afastando-se de outro ideal kardecista: o de comunicação com os mortos com o fim de estender ao mundo dos espíritos atrasados e sofredores a doutrinação evangélica caridosa, e receber dos espíritos de luz orientação para o desenvolvimento de virtudes na terra, curas do corpo e da alma, evolução espiritual dos vivos e dos mortos.
Quando a umbanda nascia, a Igreja Católica lutava pela reiteração da autoridade da hierarquia romanizada, proclamava-se a religião brasileira única, ou única via de diálogo e intermediação entre o “povo” e o Estado da ditadura Vargas. Nunca tendo aceitado o espiritismo kardecista, cuja base de prestígio firmava-se sobre enorme rede de filantropia e adesão de uma intelectualidade da pequena-burguesia tradicional urbana, a Igreja Católica sequer se pronunciava oficialmente sobre a umbanda em seu período inicial, tratada por ela, como por intelectuais leigos da época, como baixo espiritismo, portanto forma degenerada do kardecismo. Só no final dos anos 1940 a Igreja iria declarar-se abertamente contra a umbanda, reconhecendo-a ipso facto como religião, e religião inimiga, e importante inimigo. Desligado da Igreja Católica desde a república, o Estado, na prática, funcionou por muito tempo como uma espécie de braço armado da Igreja contra os cultos e práticas de origem africana, indígena e mesmo do catolicismo de cura préultramontano.
Até o final da ditadura Vargas, assim como antes e pouco depois, a umbanda experimentou amargamente sistemática perseguição por parte dos órgãos policiais, como já experimentara o candomblé da Bahia durante a primeira metade do século, o xangô pernambucano nos anos 30 e o xangô alagoano praticamente dizimado nos anos 20.
Do Rio de Janeiro, a umbanda instala-se e se expande em São Paulo rapidamente, depois pelo país inteiro. Três décadas depois será analisada e festejada como a religião brasileira. A adoção da umbanda por São Paulo dá-se publicamente. Sua presença na cidade ocorre com grande visibilidade, ainda que os terreiros fossem obrigados a registrar-se nas delegacias policiais. A partir do final dos anos 50, as festas populares públicas que arregimentam a maior quantidade de devotos e simpatizantes são as festas de Iemanjá nas praias de Santos e Praia Grande, nos dias 8 e 31 de dezembro de cada ano. Como no Rio de Janeiro e em muitas outras cidades brasileiras.
A popularização da umbanda em São Paulo é já então definitiva, pois que São Paulo já é também a metrópole de todos os brasileiros, a multidão de cada um, o mercado de todas as coisas e causas, o capricho de todos os gostos, o templo de todos os deuses.
A umbanda, ritualmente muito próxima do candomblé dos ritos angola e caboclo, em que já estão esquecidos os inquices bantos, substituídos pelos orixás nagôs, procura incorporar na doutrina em formação as verdades teologais do cristianismo – fé, esperança e caridade –, as grandes virtudes católicas adotadas pelo kardecismo, e procura emprestar desta religião seus modelos de organização burocrática e federativa. Não logra inteiramente nem uma coisa nem outra.
Seu panteão tem à frente orixás-santos dos candomblés e xangôs, mas o lugar de destaque está ocupado por entidades desencarnadas semi-eveméricas, à moda kardecista e africana, ou encantados de origem desconhecida, à moda dos cultos de maior influência indígena: os catimbós, os candomblés de caboclos, as encantarias, de onde também se originam certas práticas rituais, como o uso de bebida alcoólica e tabaco. A umbanda é a religião dos caboclos, boiadeiros, pretos velhos, ciganas, exus, pombagiras, marinheiros, crianças.
Perdidos e abandonados na vida, marginais no além, mas todos eles com uma mesma tarefa religiosa e mágica que lhes foi dada pela religião de uma sociedade fundada na máxima heterogeneidade social: trabalhar pela felicidade do homem sofredor. É kardecista esta herança da prática da caridade, que no kardecismo sequer separa o mundo dos vivos do mundo dos mortos, pois estes também precisam de ajuda na sua saga em direção à luz, o desenvolvimento espiritual.
É para praticar a caridade que as entidades da umbanda vêm nas sessões do culto; para isso são chamadas durante a metamorfose ritual em que o sacerdote iniciado abandona seus papéis de mortal para dar lugar à personalidade dos encantados e dos espíritos. Vêm para “trabalhar”, como se diz, trazendo para as aflições de toda ordem explicações e soluções – quantas vezes imploradas em desespero.
Explicações e soluções que pertencem a um mundo onde acredita-se não haver os limites da temporalidade e da materialidade terrenas que nos ameaçam traiçoeiramente a cada instante e em cada situação de nossas vidas. Ali onde nossa racionalidade não conta, posto que aqui, neste nosso mundo, ela está limitada por nossa condição humana, nossa fragilidade cármica de desejos, frustrações e apego à materialidade do corpo, nosso desespero diante da dor, nossa mísera incompetência de sermos como desejamos e como os outros desejam que sejamos.
A história dessas religiões aparentadas, porque mediúnicas, porque elos de uma mesma cadeia simbólica da nossa própria história como sociedade em formação, porque experiências de concepções de mundo, da vida e da morte, tão instigantes, a história dessas religiões que são o candomblé, o kardecismo, a umbanda, e mais o tambor de mina, o batuque, a pajelança, o catimbó, tudo isso impregnado dos secularizados valores cristãos do catolicismo pré-Restauração e pré-Vaticano II, essa história decifra-se com a história da sociedade. A sociedade é a esfinge. Mas para o crente, o convertido, a religião é a decifração da sociedade. A fé é a privação da dúvida, como alguém já disse.
O refluxo do kardecismo em favor da umbanda, que se verifica decisivamente na década de 50, é capaz de espelhar um movimento de reordenamento das classes sociais iniciado nos anos 30, mas muito mais decisivamente, um refazer da imagem que se experimenta dessa mesma sociedade. Não é só o momento do nacionalismo, mas também da intervenção do Estado numa política econômica que prepara o país para as mudanças profundas que se darão no sistema produtivo no segundo pós-guerra, quando a atividade produtiva urbana do eixo Rio–São Paulo rouba a cena da produção rural, quando as relações de trabalho de base familiar e as profissões rurais perdem definitivamente para o primado do assalariamento ao modo capitalista, individual, impondo-se na constituição da sociedade brasileira princípios universalistas de qualificação profissional, competição pelos postos de trabalho, monetarização das relações de troca, enquanto novas classes médias se moldam pela possibilidade de ascensão social individualizada.
Já é outra a sociedade.
A umbanda, de certo modo, rompe com a concepção kardecista do mundo: aqui não é mais uma terra de sofrimentos onde devemos ajustar contas por atos de nossas vidas anteriores.
Trazendo do candomblé a idéia, ainda que desbotada, pouco definida, de que a experiência neste mundo implica a obrigação de gozá-lo, a idéia de que a realização do homem se expressa através da felicidade terrena que ele deve conquistar, a umbanda retrabalha a noção culpada da evolução cármica kardecista, assim como, através da propiciação ritual, descobre a possibilidade de alteração da ordem. É necessário que cada um procure a sua realização plena, mesmo porque o mundo com o qual nos deparamos é um mundo que valoriza o individualismo, a criatividade, a expansão da capacidade de imaginação, a importância de subir na vida.
Este pormenor é essencial.
Por esta forma de ver o mundo, a umbanda se situa como uma religião que incentiva a mobilidade social, porém mais importante do que isso é o fato de que essa mobilidade está aberta a todos, sem nenhuma exceção: pobres de todas as origens, brancos, pardos, negros, árabes... o status social não está mais impresso na origem familiar. Trata-se agora, para cada um, de mudar o mundo a seu favor. E essa religião é capaz de oferecer um instrumento a mais para isso: a manipulação do mundo pela via ritual. As cidades grandes do Sudeste, depois todas as outras, conhecem o despacho. Exu está solto pelas ruas e encruzilhadas do Brasil.
O kardecismo sempre se pensou como religião intelectualizada, nascido que foi sob o racionalismo do século XIX. Abandonou no Brasil a intenção de ser também ciência, sob orientação de seu mais importante líder nos últimos dois quartos deste século, Francisco Xavier, para quem “aquele que crê não precisa fazer experiências”. Sua enorme capacidade de organização e de constituição burocrática jamais foi plenamente alcançada pela umbanda: o kardecismo é uma religião que deu certo numa sociedade em que “cada um conhecia seu lugar”. Os líderes espíritas foram pequenos intelectuais de uma pequena burguesia urbana tradicional, escolarizada, filhos de famílias com um mínimo de status e com certa visibilidade social, vivendo num mundo em que os papéis sociais estavam fortemente definidos pela origem familiar e social, e que encontravam no espiritismo uma forma de partilhar idéias e ideais anticlericais, abraçando uma religião cristã, filantrópica, erudita, que aposta nos homens por sua boa vontade, por sua capacidade de adesão livre, e que é socialmente conformista. Ainda que muitos pobres ou uma maioria de pobres constituíssem as bases do kardecismo, do final do século passado até poucos anos após 1950, a existência da religião dependia muito dessa camada média letrada que optara intencionalmente por essa religião como alternativa cristã ilustrada. Poucos foram no Brasil os líderes carismáticos do kardecismo. A própria liderança de Chico Xavier impõe a necessidade de produção e estudo de uma literatura, psicografada, que ensina e que salva através da reflexão.
Já o modelo de liderança da umbanda tem muito do candomblé, em que todo o poder – verdade e preceito – está nas mãos do pai ou mãe-de-santo e emana do deus ou espírito que o cavalga, cada um em seu terreiro.
Na umbanda não há codificação fundante, não há um pai fundador, mas sim vários e antagônicos entre si. Não há autoridade superior e nem pensamento disciplinado que se sobreponha ao carisma do chefe da casa. A liderança e o governo espiritual são entendidos, nas religiões afro-brasileiras, como sendo decorrência do desejo e da determinação de divindades e encantados, e que podem mudar constantemente de acordo com o humor da entidade sobrenatural que comanda o grupo de culto.
Num país e numa época em que o bemestar social, em todas as formas de assistência material e previdenciária, não é assumido como dever do Estado, a maneira como o kardecismo realiza a virtude da caridade, que é assistência espiritual mas também sanitária e material, fez dele importante parceiro no conjunto da sociedade civil, como as sociedades de misericórdia católicas, com quem por muito tempo dividiu papéis no cuidado dos desvalidos e desamparados, fossem crianças, adultos ou velhos. Foi isso um grande trunfo do espiritismo em sua defesa contra a pregação católica anti-kardecista e em favor de seu reconhecimento institucional pela sociedade sociedade.
A umbanda se proporá e em parte realizará uma obra assistencial à moda espírita, mas já muito menos significativa.
No Estado Novo o governo federal não só regulamenta o trabalho assalariado, como institui a previdência social e as aposentadorias. Grande parte das tarefas das obras filantrópicas e assistenciais vai sendo incorporadas pelo Estado, que passa também a financiar órgãos não-governamentais de assistência, especialmente hospitais, asilos, orfanatos.
Vão se criando na população expectativas por serviços sociais que passam a ser reivindicados como direitos pela população junto aos governos federal, estadual e municipal. Cada vez mais o Estado se embrenhará nessas questões.
Ainda que os serviços oferecidos sejam ruins, sua prestação não é mais um benefício da caridade laica ou religiosa, é direito do cidadão. Corrói-se o campo de atuação social do kardecismo filantrópico.
O kardecismo, uma das chaves da umbanda, é uma religião de transe, da experiência religiosa pessoal, e ao mesmo tempo uma religião da palavra, da pregação doutrinária codificada em livros religiosos de autoridade incontestável. Dotado de um código moral e doutrinário explícito e de procedimentos condutores da experiência religiosa públicos e publicados, a iniciação no kardecismo adotou uma pedagogia do nãosegredo, do não-mistério. Essa universalização contribuiu enormemente para uma acentuada unificação burocrático-institucional.
Mas a umbanda carrega também consigo parte duma norma muito cara aos candomblés, que é a do segredo, do recolhimento iniciático, da infalibilidade da mãe-de-santo, da autoridade ex-cathedra do orixá acima de qualquer preceito, tendo por conseqüências enormes dificuldades de unificação doutrinária e institucional. Nunca será religião unificada. Nunca terá um único código.
Sempre será sectária e divisionista, como o candomblé.
O ideal de transe consciente kardecista e o transe modelar inconsciente que a umbanda trouxe do candomblé têm também significado nas formas diferentes de sociabilidade que se estabelecem nesses grupos religiosos. O sacerdote umbandista não é doutrinariamente nem moralmente responsável pelo uso que dele faz a entidade que o possui. Para os kardecistas as virtudes e habilidades intelectuais do médium condicionam e interferem na plena manifestação do espírito incorporado.
Essa diferença leva a noções muito distintas de código moral, autoridade, responsabilidade e poder.
Embora o candomblé não faça distinção entre o bem e o mal, no sentido judaico-cristão, uma vez que o seu sistema de moralidade baseia-se na relação estrita entre homem e orixá, relação esta de caráter propiciatório e sacrificial, e não entre os homens como uma comunidade em que o bem do indivíduo está inscrito no bem coletivo, a umbanda, por sua herança kardecista, preservou o bem e o mal como dois campos legítimos de atuação, mas tratou logo de os separar em departamentos estanques. A umbanda se divide numa linha da direita, voltada para a prática do bem e que trata com entidades “desenvolvidas”, e numa linha da “esquerda”, a parte que pode trabalhar para o “mal”, também chamada quimbanda, e cujas divindades, “atrasadas” ou demoníacas, sincretizam-se com aquelas do inferno católico ou delas são tributárias.
Essa divisão, contudo, pode ser meramente formal, como uma orientação classificatória estritamente ritual e com frouxa importância ética. Na prática, não há quimbanda sem umbanda nem quimbandeiro que não seja umbandista, pois são duas faces de uma mesma concepção religiosa.
Assim, estão do lado “direito” os orixás, sincretizados com os santos católicos, e que ocupam no panteão o posto de chefes de linhas e de falanges, que são reverenciados, mas que pouco ou nada participam do “trabalho” da umbanda, isto é, da intervenção mágica no mundo dos homens para a solução de todos os seus problemas, que é o objetivo primeiro da umbanda enquanto religião ritual.
Ainda do lado do “bem” estão o caboclo (que representa a origem brasileira autêntica, o antepassado indígena) e o preto-velho (símbolo da raiz africana e marca do passado escravista e de uma vida de sofrimentos e purgação de pecados). Na “esquerda” estão os exus masculinos e as pombagiras, sincretizados com demônios católicos, sempre dispostos a trabalhar “para o mal”, visando sempre o bem de seus adeptos, amigos e clientes. Embora religião surgida neste século, durante e em função do processo intenso de urbanização e industrialização, o panteão da umbanda é constituído sobretudo de entidades extraídas de um passado histórico que remonta pelo menos ao século XIX. Ela nunca incorporou, sistematicamente, os espíritos de homens e mulheres ilustres contemporâneos que marcam o universo das entidades do espiritismo kardecista.
As respostas que os umbandistas encontram ao se enfrentarem com a sociedade em mudança, o sentido que eles experimentam ao lidar religiosamente com este mundo que eles podem manipular, e a noção de poder de origem religiosa que eles conhecem e usam podem levar muitos deles ao desejo de sentirem ampliadas essas respostas, essas possibilidades de manipular o mundo, esse poder. A umbanda não terá sido em suas vidas a religião final. É enorme o número de exumbandistas hoje filiados ao candomblé.


Fonte:
Revista USP, São Paulo (28): 64 - 83, Dezembro / Fereveiro

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