Mito do "Amor Cortês", uma história medieval bela e comovente entre a jovem Isolda, princesa da Irlanda e o cavaleiro Tristão da Cornualha.
Ganhou muitas versões, leituras e releitura ao longo dos séculos, e inspirou a criação de muitas obras que envolviam o Ciclo Arturiano e os celtas.
Havia uma poção mágica, encomendada pela mãe da jovem Isolda, destinada a fortalecer o amor entre a jovem Isolda e o Rei Marcos da Cornualha, pois sabia que a filha não amava o rei. Acidentalmente, essa poção foi bebida por Isolda e Tristão, ambos apaixonaram-se mas não puderam viver o seu amor. Isolda casa-se com quem estava prometida, o rei Marcos.
Porém acidentalmente ou fatidicamente, a paixão instalou-se de modo irreversível nos corações de Isolda e Tristão, que não resistindo ao apelo da atração crescente, cometem adultério. Tristão é banido do reino, e casa-se com outra jovem, também chamada Isolda, esta, princesa da Bretanha. Todavia seu amor pela primeira Isolda, não termina, ao contrário: cresce convictamente. Na sequência da vida, Tristão é mortalmente ferido e pede que tragam sua Isolda, (a amada) para curá-lo, mas a outra Isolda (a esposa não amada), impede o encontro dos dois, mentindo para Tristão que ela não queria vê-lo, pois a esposa preferia vê-lo morto ao deixá-lo vivo e com seu verdadeiro amor.
Tristão não resiste a dor dos ferimentos e nem a dor da ausência da amada e morre.
Ao chegar ao seu último encontro com seu amado, Isolda ao vê-lo morto, morre também.
E quem sabe no além... estariam livres para viverem seu amor...ou não...
Versões mais conhecidas:
-Le Roman de Tristan et Iseut, escrita em 1900, par Joseph Bédier
-Roman de Tristan, do normando Béroul, que data de 1170
-Tristan de Thomas d’Angleterre, datada de 1175
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