PONTOS CANTADOS DE PRETOS VELHOS

Um galhinho de arruda
A vovó me deu
Um galhinho de arruda
Pra me proteger
Eu agradeço a essa linda Preta Velha
Um galhinho de arruda
Ela me ofereceu
Eu agradeço a essa linda Preta Velha
Pois em suas orações
Ela nunca me esqueceu

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Preto Velho
Vem de Minas
Caminhou o ano inteiro
Carregou sete calungas
Para salvar o Terreiro
Ê ê ê ê
Ê ê ê a
A banda é boa
Banda de Minas Gerais

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Benedito é Preto, calunga
Eu também sou Preto, calunga
Ora viva os Pretos, calunga
Eu também sou Preto, calunga
A minha Terra é de Preto, calunga
Eu também sou Preto, calunga

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Sou Preto, sou Preto,
Sou Preto só na cor
Na alma, na alma
Sou filho de Nosso Senhor

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A fumaça do cachimbo da vovó
Sobe bem alto
Só não ver quem não quer
O cachimbo da vovó tem mironga
Na barra da saia
Na sola do pé

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Vovó cochila
Seu cachimbo cai no chão
Vovó cochila
Seu cachimbo cai no chão
É no sopro da fumaça
Que seus inimigos vão
É no sopro da fumaça
Que seus inimigos vão

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Vovó Catarina
É dona do reino
Vovó Catarina
É dona de gongá
Ela já está no Terreiro
Ora vamos todos saravá

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Sou Pedro velho macumbeiro
Que me importa que falem de mim
Sou Pedro velho macumbeiro
Com meu pai e minha mãe eu aprendi
Sou Pedro velho macumbeiro
Minha filha cadê minha gongá
Sou Pedro velho macumbeiro
Minha filha olha cobra coral

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Ô Zé Miromba
Cadê sua dumba
Tá lá nas matas
Tocando macumba

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Vovó Luiza que chora mironga
Chora Luiza, mãe de Banguela
Vovó Luiza que chora mironga
Chora Luiza mãe de Banguela
Agora que eu quero ver
Vovó Luiza com a cuia na mão
Apanhando águas no rio Jordão

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O meu Pai Antônio
O meu Pai Antônio
É um preto de fama
O meu Pai Antônio
O meu Pai Antônio
Ele vence demanda
Eu tenho fé
Na Virgem Maria
O meu Pai Antônio
Seja o Nosso Guia

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Pai Joaquim ê ê
Pai Joaquim ê á
Pai Joaquim chegou de Angola
Pai Joaquim é de Angola, Angolá

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Pai Joaquim cadê Pai Mané
Tá lá nas matas apanhando guiné
Diga a ele que quando vier
Que suba as escadas
Não bata com o pé

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Vovó não quer
Casca de coco no Terreiro
Vovó não quer
Casca de coco no Terreiro
Traz lembrança com saudades
Dos tempos do cativeiro

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Lá vem Vovó descendo a serra
Com a sua sacola
Ela trás a pemba
Ela trás a toalha
Ela vem de Angola
Eu quero ver Vovó
Eu quero ver Vovó
Eu quero ver se filho de Umbanda
Tem querer

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Com o poder de minha Pai
Minhas cafio
Não há quem possa duvidar
Minhas cafio
Foi o poder que Deus te deu
Minhas cafio
Ê, ê, ê, minhas cafio
Tem Preto Velho no gongá
Ê, ê, ê,
Minhas cafio
Prá todos filhos saravá

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Preta Velha que fuma cachimbo
Preta Velha que cheira rapé
Preta Velha gosta de marafo
Preta Velha Saracondé
Ô, viva Saracondé
Ô, viva Saracondé

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Quem vem lá
Quem combate demanda
Filha de Congo é Maria Redonda

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Oh já vai Preto Velho
Subindo pro céu
E Nossa Senhora
Cobrindo com véu

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Na beira da praia
Cortando seu guiné
(bis)
Pai Benedito
Conhecido no Terreiro
Por gostar de moça branca
Amansador de feiticeiro

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Filho de Umbanda
Por que tanto chora
Filho de Umbanda
Por que tanto chora
É vovó Carlota
Que já vai embora
...
Que já foi embora

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Tatá na Aruanda
Eu na calunga
(bis)
Olha quanta dumba
Zig, zig, zig
Eu sem nenhuma

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Benedito é Preto, calunga
Mora no roseiral
Se ele é feiticeiro, calunga
Chefe de gongá

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Bahia ou África
Vem cá, vem cá, vem cá
Força baiana
Força africana
Força divina
Vem nos ajudar

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Na Bahia
Ninguém pode com baiano
(bis)
Quebra coco
Arrebenta sapucaia
Vamos todos saravá

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Oh meu Senhor do Bonfim
Valei-me São Salvador
Vamos salvar nossa gente
Povo da Bahia chegou

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Arriou na linha de Congo
É Congo, é Congo aruê
Arriou na linha de Congo
Agora que eu quero ver

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Eu corro a minha gira
Com Deus e Nossa Senhora
Eu corro a minha gira
Com todo povo de Angola

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Aruê minha São Benedito
A coroa de Zambi
Tem gongá
Auê, auê, auê
A coroa de Zambi
Tem gongá

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E ora vamos saravá Seu Rei de Congo
E ora vamos saravá Seu Rei de Congo

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