A meditação encontra-se no meio de dois pólos; a concentração e a contemplação. É comumente associada a religiões orientais. Há dados históricos comprovando que ela é tão antiga quanto a humanidade. Não sendo exatamente originária de um povo ou região, desenvolveu-se em várias culturas diferentes e recebeu vários nomes, floresceu no Egito (o mais antigo relato), Índia, entre o povo Maia, etc. Apesar da associação entre as questões tradicionalmente relacionadas à espiritualidade e essa prática, a meditação pode também ser praticada como um instrumento para o desenvolvimento pessoal em um contexto não religioso.
A meditação costuma ser definida das seguintes maneiras:
um estado que é vivenciado quando a mente se torna vazia e sem pensamentos;
prática de focar a mente em um único objeto (por exemplo: em uma estátua religiosa, na própria respiração, em um mantra);
uma abertura mental para o divino, invocando a orientação de um poder mais alto;
análise racional de ensinamentos religiosos (como a impermanência, para os Budistas).
A divulgação das práticas de meditação no mundo contemporâneo recebeu uma grande contribuição das técnicas milenares preservadas pelas diversas culturas tradicionais do oriente.
Uma das escolas em que ela evoluiu independentemente foi o Sufismo.
Nas filosofias religiosas do oriente, como, Bramanismo, Budismo e suas variações como o Budismo Tibetano e Zen, Tantra e Jainismo, bem como nas artes marciais como I-Chuan e Tai Chi Chuan, a meditação é vista como um estado que ultrapassa o intelecto, onde a mente é posta em silêncio para dar lugar à contemplação espiritual. Esse "calar a mente" induz uma volta ao centro (meio, daí meditar), para o vazio interior
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